Quem foi Saldanha Marinho

Político e publicista brasileiro (Olinda PE, 4V 1816-Rio de Janeiro RJ 27-V 1895), diplomou-se pela Faculdade de Direito de sua terra e iniciou sua vida publica no Ceara, onde foi promotor durante 12 anos.

Vindo para o Rio de Janeiro em 1848 como Deputado pelo Partido Liberal. Em 1860 passou a dirigir o Diário do Rio de Janeiro. Presidiu as províncias de Minas Gerais(1865 - 1867) e São Paulo (1867 – 1868), mas rompeu depois com a política imperial. O manifesto republicano (1870) foi redigido em sua casa do Rio de Janeiro. Tornou-se então presidente do Conselho Federal, constituído pelo clube republicano das províncias.

Na Questão religiosa, colocou-se na defesa do regalismo contra os bispos rebelados D. Vitale Macedo Costa. Seus artigos publicados sob pseudônimo de Ganganelli (Giovanni Vincenzo Ganganelli, papa Clemente XIV (1789-1874) Suprimiu a Companhia de Jesus), foram reunidos em 4 volumes; a Igreja e o Estado. A importante figura de maçonaria, provocou uma cisão no grande oriente do Brasil, opondo-se ao supremo conselho (chefiando pelo Visconde do Rio Branco, presidente do Conselho de Ministros), a quem acusou de complacência em face da igreja católica.

Feita a republica, foi candidato a Presidência da constituinte em 1890, Perdendo para Prudente de Morais. Era Senador pelo Distrito Federal, depois de ter sido Deputado pelo Município Neutro(1861 - 1866) e pela província do Amazonas (1868) no II Reinado. Reeleito em 1894, não chegou a concluir o mandato. Seus papéis e documentos particulares, inclusive seu copiador de cartas, encontra-se sob guarda di arquivado do Estado do Rio de Janeiro.



Cédula de 200 mil réis, pertencente ao acervo Villi Neuwald, onde figura como homenageado, Saldanha Marinho.